Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morreu na madrugada desta quinta-feira (15), em São Paulo, aos 64 anos. A informação foi confirmada pela família do músico, que divulgou uma nota nas redes sociais.
Segundo a nota, Schiavon estava internado em um hospital em Osasco, na Grande São Paulo, e vinha tratando uma doença autoimune há quatro anos. Ele passou por uma cirurgia nas últimas semanas e teve complicações após o procedimento.
“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu”, diz a nota.
A família informou que o velório e o enterro serão reservados apenas aos amigos e parentes, e pediu que os fãs e a imprensa respeitem essa decisão. “Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações”, diz a nota.
Schiavon foi um dos fundadores do RPM, uma das bandas de maior sucesso do pop rock brasileiro nos anos 1980. Ao lado de Paulo Ricardo (vocalista e baixista), Fernando Deluqui (guitarrista) e Paulo P.A. Pagni (baterista), ele lançou hits como “Olhar 43”, “Rádio Pirata”, “Revoluções por Minuto” e “Alvorada Voraz”.
A banda teve quatro pausas ao longo da carreira e voltou à ativa em 2018, sem Paulo Ricardo. A última música lançada pelo grupo foi “Sem Parar”, em março deste ano.
Além do RPM, Schiavon também foi diretor da banda do Domingão do Faustão (Globo) entre 2004 e 2010.