Nesta quinta-feira (19), mais de um milhão de pessoas protestaram contra os planos do governo de aumentar a idade de aposentadoria para a maioria dos trabalhadores, e interromperam trens, vôos, escolas e empresas.
Os protestos ocorreram nas principais cidades francesas, incluindo Nantes, Toulouse, Marselha, Nice e Paris, onde a famosa Torre Eiffel fora fechada para visitantes.
Os oito maiores sindicatos são os responsáveis por convocar o primeiro dia de greves e protestos contra as reformas previdenciárias anunciadas por Emmanuel Macron. A legislação exigirá que os cidadãos franceses trabalhem até os 64 anos, dos 62 atuais, para se qualificarem para uma pensão completa do estado.
De acordo com as autoridades, mais de um milhão de pessoas foram às ruas em todo o país, sendo possível presenciar confrontos com a tropa de choque.
Falando a jornalistas na Espanha na quinta-feira, Macron defendeu as mudanças como “justas e responsáveis”.
“Se você quer que o pacto entre as gerações seja justo, devemos prosseguir com essa reforma”, acrescentou.
A França gastou quase 14% do PIB em pensões estatais em 2018, mais do que a maioria dos outros países, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.